domingo, 29 de novembro de 2015

Alunos da Escola Estadual Dr Fernandes Lima são novamente premiados na OBMEP.

Saiu o resultado da OBMEP 2015 e mais uma vez a Escola Estadual Dr Fernandes Lima tem dois alunos premiados com menção honrosa. É o quarto ano consecutivo que a escola tem premiados. Desta vez os alunos MATHEUS FELIPE DE MOURA e LUCAS BARROS ALBUQUERQUE, ambos nível 1, foram os premiados com menção honrosa. Isso sem contar com o ex-aluno ALISSON LOPES DOS SANTOS, hoje IFAL - Campus Maceió, que também recebeu menção honrosa nível 3.

Parabéns a todos da escola com o excelente trabalho na preparação da OBMEP, onde vem redendo bons frutos na área de Matemática.

Para verificar o resultado dos premiados, acessem:
http://premiacao.obmep.org.br/2015/verRelatorioPremiadosMencao-AL.do.htm, acesso em 29 de novembro de 2015.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Fernando Codá relata os desafios da rotina de trabalho de um matemático

O pesquisador é um dos candidatos a receber a medalha Fields.

Fernando Codá (Foto: Globo/Letícia Castro)Fernando Codá conta como começou seu
interesse pela matemática
(Foto: Globo/Letícia Castro)
Mestre aos 20 e doutor aos 23. O maceioense Fernando Codá não é simplesmente mais um resultado precoce da Matemática. Ele é um dos responsáveis por solucionar a Conjectura de Wilmore, problema que há décadas intrigava matemáticos de todo o mundo. Sua produção científica já rendeu muitos prêmios e seu futuro parece ser ainda mais promissor. Em 2014, será responsável por uma das palestras plenárias noInternational Congress of Mathematicians, o que o lhe abre possibilidades de ganhar a medalha Fields, equivalente ao Nobel da Matemática. Se esta equação tiver resultado positivo, o pesquisador será o primeiro brasileiro a receber o prêmio. Sempre objetivo e preciso, Fernando comenta sobre seus projetos.

Globo Universidade – Você tem pouco mais de 30 anos e quase 10 dando aulas no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). A matemática é precoce?
Fernando Codá - Em geral a matemática favorece a precocidade. É muito comum você encontrar matemáticos muito jovens já começando mestrado, doutorado ou até já formados como doutores. Uma das razões disso, talvez, é que no caso da matemática, é possível começar a estudar e a fazer matemática na sua própria casa, sozinho. Você só precisa de um lápis ou uma caneta e do seu raciocínio. Isso possibilita que você comece a estudar muito jovem. Em outras áreas você tem que aprender muito antes de aplicar seus conhecimentos.
GU – Em que momento, como e por que você decide se dedicar à matemática?
FC – Quando era mais jovem, tinha o sonho de fazer astrofísica. Gostava muito de ler revistas de divulgação científica sobre astronomia e, inicialmente, era esse ramo que eu queria seguir. Eu sempre gostei muito de matemática, mas não tinha ideia do que era ser um matemático profissional. Até eu entrar na universidade. Quando entrei para Engenharia Civil na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), me encantei pelo rigor e pela precisão da matemática.
GU – Aos 23 anos você já era doutor. Como foi esse caminho?
FC – Eu fiz dois anos de Engenharia Civil em Maceió, onde nasci. Aí em 1997 vim para o Rio de Janeiro fazer um curso de verão no IMPA e fiquei encantado. Imediatamente pensei que era ali que eu queria trabalhar. Logo depois do curso, me convidaram para fazer o meu mestrado no instituto. Nessa época eu tinha 18 anos. Foi quando eu percebi que não queria terminar o curso de Engenharia Civil, então consegui que a UFAL me transferisse para o bacharel em matemática e, através de um processo especial, eu consegui me formar na faculdade. Então eu terminei a minha graduação lá em Maceió simultaneamente com o mestrado que eu estava fazendo no Rio. Em seguida, eu comecei o meu doutorado também no IMPA, mas terminei na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, em 2003.  
GU – Como é o dia a dia de um matemático?
FC – Você tem que ler muitos livros, artigos e estudar o tempo todo para adquirir todos os conhecimentos necessários. No caso da matemática, como é uma coisa muito abstrata, você consegue se desligar da realidade enquanto está pensando em um determinado problema. O matemático pode estar na fila do banco, no ônibus, no chuveiro e, na verdade, estar em outro mundo completamente diferente refletindo sobre suas questões. Eu mesmo já tive muitas ideias enquanto estava no chuveiro, que é aquele momento em que você está sem fazer nada... Mas, acima de tudo, é preciso muito estudo e raciocínio para chegar lá.
GU – Você poderia ilustrar, de maneira simples, o tipo de trabalho que está desenvolvendo atualmente?
FC – Eu sou geômetra e atuo na área de geometria diferencial. De maneira geral, a geometria é a ciência das figuras. No colégio todo mundo aprende sobre o quadrado, o triângulo, o círculo, mas isso é só o começo da história. Existem muitas outras figuras geométricas interessantes que você só descobre depois, quando se aprofunda na matemática. Eu já trabalhei em várias linhas, mas o meu último trabalho é sobre superfícies no espaço. Eu e o André Neves, um matemático português, conseguimos resolver um problema que é conhecido como a Conjectura de Wilmore, proposto em 1965, e que ainda estava em aberto. Explicando intuitivamente, a ideia é estudar superfícies em formato de boia, que os matemáticos chamam de torus. O interessante desta superfície é que ela pode se curvar de várias formas diferentes e o nosso objetivo era encontrar a melhor forma possível de curvar esta sua superfície. Na década de 1960, o Wilmore tinha feito uma previsão sobre qual era a forma perfeita para a superfície de uma boia. Quer dizer, se você pensa em uma esfera, você pensa em uma esfera redonda, mas e se for uma boia? Então o Wilmore fez uma previsão e nós conseguimos confirmar que ele estava correto.
Fernando Codá (Foto: Globo/Letícia Castro)Fernando Codá solucionou a Conjectura de Wilmore (Foto: Globo/Letícia Castro)
GU – Como você decidiu se dedicar à Conjectura de Wilmore?
FC – Este já era um problema muito conhecido na área de geometria. Quando eu era estudante já ouvia falar nele. No caso deste tipo de problema que está sem solução há muito tempo, a melhor opção não é atacá-lo diretamente. Então eu vinha trabalhando em outras coisas e, nesse meio tempo, começamos a ter contato com uma técnica que poderia ser útil para solucionar este problema.
A ideia veio em julho de 2012, quando eu e o André estávamos visitando a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Nós passamos três meses nesta universidade trabalhando intensamente no problema, mas já tínhamos uma pista de como ele poderia ser solucionado. Depois foram mais três meses para escrever todos os detalhes, porque em matemática você tem que ter certeza absoluta que está tudo correto. Se tiver um pequeno detalhe errado, vai tudo por água abaixo. Então esta foi a época mais estressante, porque a todo o momento aparecem pequenos detalhes que precisam ser checados. No total, portanto, levamos uns seis meses, mas a gente já vinha trabalhando com esta técnica há alguns anos.
GU – E qual a utilização diária desta descoberta?
FC – Essa é uma pergunta que sempre fazem ao matemático. No caso deste problema que eu estou estudando, cada uma das superfícies tem uma determinada energia e o nosso objetivo é pegar aquela forma que possui a menor energia possível. Essa energia tem relações com engenharia civil, com o problema de elasticidade de membranas, aparece também na biologia, quando se estuda membranas celulares. Então é um problema que está relacionado com coisas concretas. É importante destacar, porém, que não é por isso que o matemático se dedica a estes problemas. No meu caso, por ser geômetra, eu estou sempre atraído pela beleza do problema e pelo que é relevante em relação à matemática. Esta é uma questão simples e fundamental do ponto de vista geométrico.
GU – E agora, como você identifica o próximo problema?
FC – Quando você resolve um problema desses, a primeira sensação é a de um vazio enorme. O que eu vou fazer agora? Neste momento nós estamos tentando encontrar novas aplicações desta mesma técnica. Nós até já encontramos algumas. Mas não existe uma fórmula, você tem que ir pelo seu gosto. O difícil é encontrar um problema que você considere interessante e tenha ferramentas para resolvê-lo. O primeiro passo é identificar um problema que seja acessível. Não adianta escolher um problema muito difícil, que você nunca vai conseguir resolver. Mas se você tiver alguma pista de como atacar o problema aí você deve investir nele.
 
O matemático é um dos candidatos a receber a medalha Fields (Foto: Globo/Letícia Castro)O matemático é um dos candidatos a receber a medalha Fields (Foto: Globo/Letícia Castro)
GU – Você participará como palestrante no próximo International Congress of Mathematicians (ICM). Além de você, foram mais três os pesquisadores do IMPA convidados para participar do Congresso. Quais são as possibilidades reais de que algum de vocês receba a medalha Fields?

FC – O ICM é o maior congresso de matemática do mundo. É muito tradicional e acontece de quatro em quatro anos. Durante o Congresso são dadas palestras específicas sobre cada área da matemática, além de palestras plenárias – cerca de 15 ou 20 – que tratam sobre os melhores resultados de cada nicho de pesquisa. Devido aos meus trabalhos sobre superfícies, eu fui convidado para dar uma das conferências plenárias no próximo ICM, em 2014, na Coréia do Sul. Já os outros pesquisadores falarão nas sessões de geometria, probabilidade e sistemas dinâmicos. A medalha Fields é escolhida em um processo muito sigiloso, então a gente nunca sabe. As pessoas têm comentado sobre a possibilidade de algum de nós receber a medalha, baseadas no fato de que nós vamos dar conferências plenárias, mas isso não é certo. A medalha Fields é o sonho de qualquer matemático, é um prêmio muito importante. Receber uma medalha deste tipo é uma coisa que a gente pensa desde que começa na matemática. Mas pensar demais acaba atrapalhando, então o importante é se manter focado na sua pesquisa e fazer o seu melhor.
GU – O Brasil tem se configurado como um pólo de atração de matemáticos na América Latina. A que se deve este sucesso e qual o papel do IMPA neste processo? O que é preciso para elevar o país a um nível superior?

FC – A matemática brasileira tem sido muito bem sucedida nos níveis mais altos internacionais. Isso de deve, em parte, ao trabalho de pessoas que vieram para cá e construíram uma estrutura de apoio aos matemáticos. Parte desta estrutura é o IMPA, que é fenomenal. As condições de trabalho aqui são excelentes, parece coisa de primeiro mundo. De forma geral, porém, a ciência brasileira ainda tem dificuldade de atrair estrangeiros para as universidades, devido a toda burocracia que existe. O IMPA é o exemplo vivo de que é possível fazer diferente e com muito sucesso. Como nós somos uma organização social, temos autonomia para definir os processos de seleção, então conseguimos atrair estrangeiros de forma mais simples, vendo cartas de recomendação, pedindo para eles darem palestras em inglês, ou seja, é muito mais flexível. Então eu acho que para darmos mais um passo adiante a burocracia precisa ser aliviada. Esse é o grande nó do Brasil.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Alunos da Escola Dr Fernandes Lima participaram do Matfest Ufal 2015

O MatFest é um evento anual realizado pelo Instituto de Matemática (IM) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) desde 2004. Este se tornou o maior evento local de divulgação da Matemática no território alagoano voltado para alunos do ensino fundamental, médio e superior.

IM/UFAL se destaca no cenário alagoano como o maior centro de formação de profissionais em matemática com seus cursos de Bacharelado, Licenciatura, Licenciatura à distância, Mestrado Acadêmico, Mestrado Profissional e Doutorado. O MatFest tem tido a colaboração de outras instituições como a UFBA, o IMPA, a UFRJ, a PUC-Rio; e possui abrangência regional atraindo alunos da capital e do interior de Alagoas, além de estados como Bahia, Pernambuco e Sergipe. 

No ano de 2014 realizamos o maior evento de matemática do Brasil, a saber, a VII Bienal da Sociedade Brasileira de matemática. Neste evento abriu-se espaço para as escolas públicas apresentarem trabalhos relacionados com matemática. Devido ao sucesso deste espaço, denominado MATEXPO, estamos incluindo-o de forma permanente no MatFest. Além disto, estamos abrindo espaço para a visitação de escolas para conhecerem os projetos de extensão desenvolvidos no IM/UFAL e outras atividades voltadas a comunidade alagoana.

Para manter o nível de qualidade do MatFest e incentivar a troca de experiências na área é preciso ter ampla divulgação dentro e fora do IM/UFAL atraindo os jovens para participarem do evento, além da necessidade de bons palestrantes que fortaleçam a equipe local.

Para informações sobre a programação,  acesse:  http://thematfestufal.wix.com/matfest2015, acesso em 20 de novembro de 2015.

E neste ano de inovação do Matfest, os alunos da Escola Estadual Dr Fernandes Lima, sob a orientação do professor Geraldo Ferreira e Co-orientação de Caio César  irão apresentar um trabalho envolvendo jogos matemáticos com o tema Jogos Matemáticos Como Ferramenta Motivacional Na Aprendizagem. Os alunos receberam treinamento de como usar os jogos em sala e aplicaram esse conhecimento com seus colegas de sala. Agora eles têm a oportunidade de expor um trabalho que vem motivando os alunos da escola para que essa experiência seja disseminada com o público em geral, com o objetivo de incentivar alunos e professores a praticarem em suas escolas.











Após a prática na escola, os alunos tiveram a oportunidade de demonstrar seus conhecimentos para os visitantes do estande.






Tivemos visitas ilustres que são professores da Universidade Federal de Alagoas, prestigiando a escola nesse evento. Os alunos ficaram muito orgulhosos e motivados em ter apresentado esse trabalho para eles.



E no final a certeza do dever cumprido e a satisfação de ter realizado um trabalho bem feito, exibindo, com orgulho, os certificados de participação nesse evento.





Parabéns a todos da Escola Estadual Dr Fernandes Lima que de alguma forma contribuíram para o sucesso desse trabalho.




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Cerimônia Regional de Premiação da OBMEP-AL


Foi realizada no dia 03 de setembro de 2015 a Cerimônia Regional de Premiação da OBMEP em Alagoas. O evento foi realizado às 9:30 da manhã no auditório Aquatune, no Palácio do Governo, em Maceió. Estiveram presentes ao evento cerca de 300 pessoas, dentre alunos, professores, educadores, autoridades e convidados. Compuseram a mesa as seguintes autoridades:

Luciano Barbosa - Vice Governador e Secretário de Estado da Educação de Alagoas.


Sérgio Teixeira - Reitor do Instituto Federal de Alagoas


Amauri Barros - Pró Reitor de Graduação da Universidade Federal de Alagoas


Adriano Valeriano - Na ocasião representando os professores do ensino básico de Alagoas


O evento começou com uma apresentação cultural: o Coral Carlos Gomes, da Escola de Cegos Ciro Accioly, fez uma apresentação de clássicos regionais. O coral também se apresentou no encerramento do evento.

Na palestra de abertura, proferida pelo CR-AL, Adelailson Peixoto, destacou-se, nestes 10 anos em Alagoas, a importância da OBMEP como instrumento de transformação social e na educação. Essa mudança foi exemplificada com a história de vida de alguns personagens (que não puderam comparecer ao evento) com  Alan Anderson, Marta de Fátima, Eduardo Silva e Weverton Marques e como a OBMEP mudou o rumo de suas vidas. Também foi mencionado o artigo que relaciona os resultados da OBMEP com os indicadores de educação no país, tomando-se Coité do Noia como exemplo desse resultado em Alagoas.

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Antes da distribuição das premiações, a exemplo da cerimônia nacional, também prestamos  homenagem aos ex-alunos e professores que se destacaram ao longo destes 10 anos na OBMEP, ou que contribuíram para alavancar este importante projeto em nosso estado. Os homenageados, todos presentes, receberam um certificado de menção honrosa especial pelos 10 anos da OBMEP.


EX-ALUNOS HOMENAGEADOS:



-Pelo número de medalhas


            Indiana Jhones - Coruripe


-Pelo exemplo de apoio da família em relação aos estudos


            João Victor - Maceió


-Primeiro medalhista de ouro do interior de Alagoas


            José Maurício - Santana do Ipanema


-Pelo trabalho coletivo na cidade de Coité do Noia:


            José Elenilson


            Samoel Santos


            Samuel Rocha



PROFESSORES HOMENAGEADOS:


Adriano Valeriano (Coité do Noia)


Carlos Argolo (Maceió)


Claudiene Santos (Arapiraca)


Djalma Félix (Coruripe)


Elielson Magalhães (Taquarana)


Em seguida foram entregues as premiações referentes à 10a edição da OBMEP:  67 alunos medalhistas, além de 17 professores, 21 escolas e 2 secretarias municipais de educação. 



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Composição da Mesa


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Público Presente


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Entrega dos Prêmios



Palestra de Abertura da Cerimônia


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Entrega dos Prêmios

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Dicas para o Enem 2015


Confira os conteúdos que poderão cair nas provas do Enem e saiba como se preparar para o maior exame do Brasil


Cada vez mais instituições de ensino superior adotam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em seus processos seletivos, seja parcialmente ou na totalidade. Por isso, a preparação para o exame se tornou uma preocupação para muitos. O Vestibular Brasil Escola busca, mais uma vez, ajudar nos estudos daqueles que querem conseguir boas notas.
Neste canal você encontrará dicas dos professores do Brasil Escola sobre os conteúdos que podem cair no Enem. Como a Matriz de Referência do Enem é praticamente a mesma há vários anos, as dicas podem servir para todas as edições. Nossa equipe também preparou textos com dicas sobre inscrições, resultados e outras dúvidas que surgem entre os participantes do Enem.
Gostou? Então aproveite bem as dicas. Bons Estudos!

Acessem o link para as dicas acima

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Ponte inspirada em origami.

Ponte de emergência inspirada em origami

Ponte extensível em formato de tesoura
Carros e pessoas trafegaram sobre a ponte, instalada sobre o rio Hongo, na cidade de Fukuyama. [Imagem: Universidade de Hiroshima/JCMMRI]
Ponte extensível
Engenheiros japoneses testaram com êxito um novo conceito de ponte autoportante, projetada para ser instalada rapidamente em áreas de desastres.
Durante o teste, a ponte foi colocada sobre um rio sem qualquer trabalho de fundação, e recebeu o tráfego de veículos reais, sem qualquer sinal de fadiga.
"Nós propomos um novo tipo de ponte dobrável/extensível, com um mecanismo de tesoura, chamada Ponte Móvel. Ela pode ser instalada e dobrada rapidamente, fornecendo assim um fácil transporte e um sistema de construção altamente eficiente," disse o professor Ichiro Ario, da Universidade de Hiroshima.
Uma vez dobrada, a ponte pode ser transportada em um reboque ou em uma caminhonete, facilitando seu deslocamento até as áreas de desastres.
Ponte-tesoura
Ponte extensível em formato de tesoura
A tecnologia usa um mecanismo extensível em formato de tesoura. [Imagem: Universidade de Hiroshima/JCMMRI]
A ponte é formada por uma série de estruturas em X, o que permite sua contração e expansão sem perda de resistência. A inspiração para a estrutura, como se poderia prever, veio da arte do origami.
"Este sistema de ponte tem um design completamente inovador e oferece um desempenho extraordinário que não pode ser obtido com a abordagem tradicional de montagem de pontes por blocos," disse Ario.

Segundo a equipe, a ponte-tesoura é a ponte temporária maior, mais forte, mais leve e de instalação mais rápida do mundo.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Nutrição e Engenharia Ambietal UFAL estão entre os melhores do país em 2015.


Dois cursos de AL são destaque nos maiores rankings universitários do país; veja quais Publicado em 21 de Setembro de 2015 Apesar de usarem critérios e metodologias diferentes, dois dos maiores rankings universitários do país concordam ao menos em um aspecto: os cursos de Nutrição (Ufal) e Engenharia Ambiental (Ufal) são os melhores posicionados no Estado em comparação ao de seus pares no resto do país. No Guia do Estudante 2015, publicado pela Editora Abril (que chegará às bancas nos próximos dias), Nutrição e Engenharia Ambiental foram os dois únicos de Alagoas a receberem a pontuação máxima de 5 estrelas – classificação de excelente que nenhum curso do Estado obteve, por exemplo, no ano passado. Para corroborar a pontuação, o ranking universitário da Folha de S. Paulo divulgado semana passada, o RUF, também classificou os mesmos dois cursos da Ufal como os melhores posicionados em comparação ao de seus pares em outras universidades brasileiras. Enquanto o curso de Nutrição da Ufal foi apontado como o 15º melhor do país, o de Engenharia Ambiental da mesma universidade aparece como o 21º melhor do país. De acordo com o pró-reitor de Graduação da Ufal, Amauri Barros, o engajamento dos professores e dos alunos na melhoria dos respectivos cursos foi o grande responsável por alavancar a posição deles nos dois rankings nacionais. “Apesar dos rankings levarem em conta critérios como o de infraestrutura e projeto pedagógico, o que faz de fato a diferença é o esforço de professores, alunos e servidores na busca de padrões de qualidade que sejam reconhecidos nacionalmente, diz Amauri. O histórico recente do curso de Nutrição da Ufal, por exemplo, seria uma prova de quanto um esforço concentrado pode criar uma reviravolta na sua classificação nacional. Afinal, foi exatamente após ter atingido a decepcionante nota 2 no Enade em 2007 e 2010, que professores e alunos decidiram mudar o patamar do curso que alcançou nota 4 no Enade em 2013 e hoje está apontado entre os melhores do país.


Fonte: http://agendaa.tnh1.com.br/negocios/gente-e-gesto/4342/2015/09/21/dois-cursos-de-al-so-destaque-nos-maiores-rankings-universitarios-do-pais-veja-quais, acesso em 22 de setembro de 2015.
Todos os direitos reservados ao AGENDA A. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do AGENDA A. Leia mais em: http://agendaa.tnh1.com.br/negocios/gente-e-gesto/4342/2015/09/21/dois-cursos-de-al-so-destaque-nos-maiores-rankings-universitarios-do-pais-veja-quais

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Olimpíada Brasileira de Matemática - 2ª fase - 2015 ocorre nesta sexta-feira (18/09)

Estudantes realizam a Segunda Fase da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) na sexta-feira (18)

Mais de 22 mil estudantes do ensino fundamental e médio devem participar da segunda fase do torneio. Universitários iniciam a primeira fase da competição.


Quem foi aprovado para a Segunda Fase da 37ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) deve fazer a prova na sexta-feira (18). De acordo com a coordenação do evento, a expectativa é que participem mais de 22 mil classificados do ensino fundamental e médio.

A prova da primeira fase dos níveis 1, 2 e 3, realizada no dia 12 de junho, esteve composta por questões de múltipla escolha e foi aplicada nas mesmas escolas. Cada instituição participante fez a correção das provas, com base nos gabaritos enviados pela coordenação da OBM, classificando os estudantes que obtiveram a quantidade mínima de acertos em cada nível. Nível 1: 9 acertos; Nível 2: 12 acertos e Nível 3: 10 acertos.

As avaliações da segunda fase serão aplicadas, em horário livre, novamente nas mesmas instituições onde os competidores estudam e terão uma duração de 4h30 em todos os níveis. Para os universitários se inicia a primeira etapa da competição.

Os exames dos níveis fundamental e médio são divididos em duas partes. A parte (A) contém questões objetivas, onde os alunos devem apenas assinalar as respostas corretas. Já a parte (B) é composta de questões discursivas, onde será necessário mostrar o raciocínio empregado em cada resolução. Para os universitários será aplicada uma prova contendo somente questões discursivas.

A correção dos exames será realizada pelos professores das instituições participantes, segundo o gabarito oficial, a ser publicado a partir da terça-feira (22), no site da OBM (www.obm.org.br).

Classificam para a terceira e última fase, os estudantes que atingirem a pontuação mínima exigida para cada um dos níveis, segundo o critério estabelecido com base nos resultados alcançados. As provas finais da 37ª OBM ocorrerão nos dias 17 e 18 de outubro. A divulgação dos resultados está prevista para dezembro.

Premiação
Além das medalhas e certificados, os estudantes vencedores serão convidados a participar da 19ª Semana Olímpica, evento que dá inicio ao processo de seleção para integrar as equipes que irão representar o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de matemática, as quais reúnem os melhores estudantes de cada país na área.

Sobre a OBM
Iniciada em 1979, a competição visa estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país e identificar e apoiar estudantes com talento para a pesquisa científica.

A OBM é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).

Estas e outras informações sobre a competição estão disponíveis no site da OBM:www.obm.org.br


Informações:
Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática
Tel: 21-25295077
e-mail: obm@impa.br


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Premiação dos alunos medalhistas da OBMEP 2014.

Foi nesta quinta-feira a premiação dos medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas 2014, que ocorreu no auditório do Palácio do Governo (Centro). Estavam presentes na solenidade, presidindo a mesa o Secretário da Educação e Vice Governador do Estado de Alagoas Luciano Barbosa, O Vice Reitor da Universidade Federal de Alagoas o Professor Doutor Amauri, o Vice Reitor do Ifal, o Coordenador Regional da OBMEP do Estado de Alagoas, o professor Adelaílson e representando os professores do Estado de Alagoas, o professor Adriano.

A cerimônia foi repleta de emoções por parte dos alunos, professores, pais e plateia presente. Começou com as premiações das escolas e finalizou com os medalhistas da OBMEP 2014.

A Escola Estadual Dr Fernandes Lima não podia ficar de fora, pois o aluno Demisson da Silva Barbosa recebeu a medalha de bronze, o que indica a 3ª colocação nacional para ele, das 63 medalhas de bronze que Alagoas recebeu. 
Aluno Demisson da Silva - 3º lugar nacional OBMEP.

Alagoas teve ainda quatro medalhas de prata, onde duas são do interior de Alagoas e duas da capital.

Estiveram presentes, para testemunhar a glória alcançada pelo aluno Demisson, a diretora da Escola Estadual Dr Fernandes Lima, Patrícia Tavares e o professor responsável pela OBMEP na escola, o professor Geraldo Ferreira.
Patrícia Tavares e Demisson da Silva.

Demisson da Silva e Geraldo Ferreira.

No momento da premiação, o aluno Demisson foi agraciado com a medalha colocada em seu pescoço pelo Professor Dr Amauri, Vice Reitor da Universidade Federal de Alagoas.



 Demisson, foi um dos medalhistas de um total de 18 milhões de alunos que fizeram as provas da OBMEP, números explicados pelo professor Adelaílson, Coordenador Regional da OBMEP em Alagoas.



Parabéns Demisson, a Escola Estadual Dr Fernandes Lima, professores e funcionários se orgulham de ter um aluno como você. Sucesso, pois sua carreira estudantil já é brilhante.

Que felicidade. Parabéns!