quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Governo diz que só 12 escolas pararam no 1º dia de greve

Apenas 12 escolas suspenderam as aulas em Alagoas no primeiro dia de paralisação dos trabalhadores da Educação estadual, segundo informou a Secretaria de Estado da Educação (SEE). Ficaram sem aulas alunos de seis unidades de ensino no Cepa, de duas escolas da Pajuçara e de outras quatro em municípios do interior de Alagoas, cujos servidores se deslocaram para dar apoio ao movimento grevista.
 
Na manhã desta terça-feira (13), a SEE encaminhou um ofício à Procuradoria Geral do Estado (PGE) pedindo a ilegalidade da greve. A secretaria também enviou à Defensoria Pública o pedido de uma ação contra o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), para que seja garantida aos alunos a finalização do ano letivo de 2012 até o dia 28 de dezembro, como previsto no calendário letivo.
 
Segundo informou a SEE, através de sua assessoria de comunicação, o ofício traz três argumentos que justificam a não legalidade da paralisação: o pagamento do benefício de rateio aos professores em atividade; a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para os servidores administrativos, desvinculado dos inativos e professores; e a impossibilidade de aplicação do PCCS aos aposentados e pensionistas da categoria, por falta de recursos no Tesouro Estadual.
 
A secretaria não soube precisar quando terá uma resposta da PGE sobre a possibilidade de a Justiça decretar a ilegalidade da greve, mas acredita que o parecer seja emitido até a próxima semana.
 
O Sinteal informou que já esperava que essa posição fosse adotada pelo governo do Estado. “O governo sempre busca meios jurídicos de impedir todo movimento grevista”, disse a presidente do sindicato, Consuelo Correia, ao afirmar que a paralisação continua.
 
A sindicalista afirmou que em assembleia, a ser relizada na manhã desta quarta-feira (14) na Praça dos Martírios, a categoria deve decidir os próximos passos da greve.
 
Na tarde desta segunda-feira (12), estudantes de pelo menos cinco escolas do Benedito Bentes saíram às ruas em apoio à reivindicação dos professores, enquanto sindicalistas foram às escolas para sensibilizar mais servidores a aderir ao movimento.
 

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